" PARA QUE AS CRIANÇAS DE HOJE VENHAM A SER ADULTOS AMANHÃ, PRECISAM DE ADULTOS QUE HOJE SE IMPORTEM COM ELAS."
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A Carta da Terra para Crianças

Clique na imagem para ver a Carta da Terra para Crianças

A Carta da Terra para Crianças tem como finalidade a divulgação dos princípios da Carta da Terra para público infantil. Isso foi possível graças a adaptação do texto original para uma linguagem acessível, possibilitando, assim, uma fácil assimilação dos seus princípios fundamentais.
Com texto de Sílvia Gonçalves, ilustrações de Leandro Bierhals e a organização de Valéria Viana, foram impressos no ano de 2002, graças ao apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Governo da Administração Popular e UNICEF, uma tiragem de aproximadamente 15 mil exemplares, distribuídos, parte na Rede Estadual de Ensino, parte para as crianças que participaram do II FórumZINHO Social Mundial.
Na continuação desse projeto, está prevista a tradução da Carta para outros idiomas, como o espanhol, o catalão e inglês. Além da Carta da Terra para Jovens e um projeto de escrita de uma Carta da Terra pelos protagonistas do Projeto Vivemos juntos, isto é, as crianças e jovens beneficiados pelo projeto.
Clique aqui para ver a Carta da Terra para Crianças.
Faça o download da Carta da Terra para Crianças clicando sobre o ícone: PDF

Fonte: http://www.cartadaterra.com.br/index.html

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

QUEM CONTA UM CONTO...

A GARGALHADA DE ALEGRIA DE DONA ECOLOGIA
Jonas Ribeiro
 
Dona Ecologia acordou assustada, agarrou o seu travesseiro de nuvens e chorou.
Dona Ecologia teve um pesadelo horrível. Sonhou que as suas matas estavam sendo queimadas, derrubadas por motosserras e tratores. Que um grande vazamento de óleo, de mercúrio e de lixo químico se esparramou por todas as suas águas.
Sonhou que o ceu azul estava ficando cinza, de tanta poluição que os carros soltavam, de tantos buracos na camada de ozônio. Sonhou que algumas de suas espécies estavam em extinção e que os índios estavam sendo expulsos de suas terras, morrendo com doenças de homem branco.
E quando acordou, Dona Ecologia agarrou o seu travesseiro de nuvens e chorou com medo de perder o equilíbrio.
O seu choro foi ouvido por crianças atentas, mulheres ambientalistas, homens ecologistas, políticos do Partido Fotossíntese e do Partido Preservação, em diversas partes da Terra. Para acalmar a Dona Ecologia, toda essa gente cantou uma canção de harmonia. E todos cantaram, cada um em sua língua, em agradecimento aos recursos naturais.
Dona Ecologia recebeu as canções de harmonia e suspirou aliviada. As crianças, as mulheres, os homens, as empresas e os governos continuavam a respeitar o meio ambiente. Ainda bem, a humanidade continuava cuidando de sua casa.
E, para afastar aquele horrível pesadelo, Dona Ecologia esparramou a sua gargalhada de alegria pelos quatro cantos da Casa Azul. 






NA NOSSA BIBLIOTECA TEM!!!






Postado por Cláudia

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hoje é o Dia da Árvore!!!





Uma árvore é uma usina viva. Ela retira água do solo e a devolve à atmosfera, através dos estômatos, pequenos orifícios nas folhas.  A copa de uma árvore intercepta em média 20% da radiação ultravioleta, aquela que pode causar câncer de pele. Ao mesmo tempo, pela fotossíntese, a árvore retira do ar o gás carbônico (CO²), fixando parte deste como constituinte do lenho e outros tecidos. As folhas e galhos sobre o solo formam uma forração natural, que absorve o impacto das gotas de chuva, mantém a umidade e melhora a infiltração de água. As raízes se aprofundam no solo, dele retirando nutrientes minerais, devolvidos em parte à camada superficial quando da queda das folhas. Estas, por sua vez, servem de alimento a uma infinidade de seres vivos, como minhocas, fungos e bactérias, num trabalho de equipe impressionante e a matéria orgânica é transformada em húmus. Uma única árvore já é uma maravilha da natureza. Que dirá uma floresta inteira, onde outras espécies vegetais e animais interagem formando um laboratório mais complexo ainda.
As florestas constituem ecossistemas de grande valor e prestam inestimáveis serviços ambientais, também no que se refere à qualidade da água. Numa floresta ou capoeira ela é retida pela estrutura de solo e matéria orgânica, é filtrada e alimenta as vertentes ou olhos d’água. Parte dessa água volta à atmosfera pela evapotranspiração e parte é acumulada nas camadas profundas do solo. É um ciclo vital para todos os seres vivos. Por desconhecimento desses serviços ambientais, nós humanos já degradamos muitos ecossistemas, a começar pelas derrubadas de matas ciliares nas margens de rios e vertentes ou mesmo no topo de montanhas e encostas íngremes. Sim, precisamos de terras para a agricultura, pastagens e expansão das cidades que parecem não ter mais limites. Mas sem água a vida não é possível.
(texto original de: http://darcibergmann.blogspot.com/ )
 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010



* O QUE É O DIA MUNDIAL SEM CARRO? *

Um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século XX, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis.

 Vamos fazer um mundo melhor para nossas crianças!!! 

" O FUTURO DEPENDE DO HOJE!!!"

Postado por Cláudia



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A EMASC NA CAMPANHA " BAIRRO VIVO SEM DENGUE"

                                   Antes ...


 
Durante ...
 
 
 
Missão cumprida !!!













Postado por Cláudia

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PRIMAVERA

 

PAINEL PRODUZIDO NUMA PARCERIA ENTRE:
ALUNOS DO MATERNAL III - SALA 1, TARDE, PROFESSORA PATRÍCIA e seus filhos ESTEFÂNIA, LUCAS + PROFESSORA DE PROJETO JESUÍTA + AUXILIAR DE BIBLIOTECA CLÁUDIA 
                            


PARA SABER MAIS UM POUQUINHO...

A Primavera é a estação do ano que se segue ao inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres. Inicia no dia 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro.



Postado por Cláudia

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Declaração Universal


1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem. 3 - Nenhum animal deve ser maltratado. 4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat. 5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado. 6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor. 7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida. 8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais. 9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei. 10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
Preâmbulo:
Considerando que todo o animal possui direitos;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,
Proclama-se o seguinte

Imagens: Ecokids
*Infelizmente o Brasil não é signatário desta Declaração

terça-feira, 13 de julho de 2010

A CARTA DA TERRA






PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
  1. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
  2. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
  1. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
  2. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
    maior responsabilidade de promover o bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
  1. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
  2. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
  1. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
  2. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
  1. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
  2. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
  3. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
  4. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
    causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
    organismos prejudiciais.
  5. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
  6. Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
  1. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
  2. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
  3. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
  4. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
  5. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
  1. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
  2. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
  3. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
    ambientais seguras.
  4. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
  5. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
  6. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
  1. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
  2. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
  3. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
  1. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
  2. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
  3. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
  1. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
  2. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
  3. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
  4. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
    atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
    conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
  1. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
  2. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
  3. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da
    família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
  1. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
  2. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
  3. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu
    papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
  4. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.
IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
  1. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
  2. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
  3. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
  4. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
  5. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
  6. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
  1. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
  2. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
  3. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
  4. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
  1. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
  2. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
  3. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.
  1. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
  2. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
  3. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
  4. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
    massa.
  5. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
  6. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.
O CAMINHO ADIANTE 
Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida. 

Saiba Mais:

Fonte: http://www.cartadaterrabrasil.org/

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O futuro depende do hoje


Postado por Cláudia

Para colorir

Postado por Cláudia

Receita para preservar a natureza


sábado, 10 de julho de 2010

Concurso Eu Sou A Natureza - Texto selecionado da Professora Rosa



Rosa Solange Soares
Educadora Infantil da EMASC   UMEI Paraúnas

"Olá, amigo! Eu sou a natureza. Dou-lhe tudo o que você necessita para sobreviver. Dou-lhe o ar que você respira, a água que lhe mata a sede, o alimento que lhe sacia a fome, os animais que embelezam e alegram a sua vida, o sol que lhe aquece o corpo e faz a vida brotar, a chuva que tudo lava e faz  permanecer a vida  em todos os lugares.
Além de tudo isso, você ainda encontra em mim toda a matéria-prima  para transformá-la  naquilo que você necessita, quer ou sonha, para melhorar ou alegrar sua passagem por aqui: o ferro, o aço, o alumínio, o ouro, a prata, o petróleo, a argila, a areia, a madeira, as pedras preciosas ou não, as fibras e tantas coisas mais que você usa no seu dia a dia.
Você, que teve a oportunidade de me conhecer e conviver comigo, reflita um pouco sobre o que tem feito para me agradecer, cuidando de mim, para que eu possa continuar oferecendo tantas maravilhas aos outros seres que ainda virão aportar neste planeta Terra. Saiba que, quando você partir, nada poderá levar, além das experiências que pôde  vivenciar em mim, que sou a natureza."

*O Concurso Eu Sou a Natureza, dirigido a todos os participantes das escolas municipais de BH, foi realizado ao final de 2009, numa parceria da Associação Cultural Teia de Textos (antigo programa A Tela e o Texto, da FALE/UFMG) com BH Trans e Secretarias de Saúde, Meio-Ambiente e Educação - Programa de Bibliotecas. Os textos selecionados, como este, da nossa professora Rosa (confira aqui) , comporam as lâminas  as lâminas de literatura do projeto Leitura para Todos, que estão colocadas nos ônibus da cidade. O concurso teve como objetivo estimular uma reflexão artística e crítica sobre as relações entre os homens e os demais seres vivos, estimular a leitura e a produção de textos literários, além de contribuir para o desenvolvimento da consciência ecológica dos participantes e da população em geral.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Leishmaniose III - como a Dengue, prevenir é a solução

O número de mortes provocadas por leishmaniose em Belo Horizonte cresceu 83,3%, em 2008. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde. Em 2007, foram registradas, no município, nove mortes em decorrência da doença. No ano passado, esse número subiu para 15. O número de casos sem morte também cresceu. De 110 casos em 2007 para 125 casos em 2008.

O número de casos em todo estado também aumentou. De 382, em 2007, para 395 até novembro de 2008. As mortes, porém, diminuíram de 28 para 23, até novembro, quando a Secretaria de Estado de Saúde realizou o último balanço.

A Leishmaniose é transmitida pela picada de mosquitos flebotomíneos, conhecidos como mosquito palha ou birigui. A doença também pode afetar cães ou raposas. Esses animais são considerados “reservatórios da doença”. Na forma mais severa da leishmaniose, a visceral, o parasita migra para órgãos viscerais, como fígado, baço e medula óssea. Nesses casos, se não houver tratamento, quase sempre há mortes.



Fonte: Portal UAI



domingo, 4 de julho de 2010

Pequenas atitudes geram grandes mudanças

O mundo nunca foi perfeito.Mas verdade seja dita: nos últimos tempos ele tem piorado bastante.Anualmente, dois milhões de pessoas morrem por efeitos da poluição no mundo e o nosso lixo lota 53 Maracanãs. Não se trata de ativismo ecochato, mas de sobrevivência. E para quem acha que os incomodados deveriam se mudar, a notícia ruim é que não tem pra onde ir. Na falta de outro planeta, cabe a nós mudar o mundo. Complicado? Menos do que parece. Comece pelo mais simples. Por exemplo, fechando a torneira ao escovar os dentes, você economiza 34,5 litros de água por dia. São pequenas atitudes que fazem toda a diferença. Porque quando começa, você não é apenas mais um, você é um a mais. E quando muitas pessoas sonham o mesmo sonho, este é o primeiro passo para torná-lo uma realidade.Gerações de sonhadores já acabaram com guerras, mudaram a política e provaram que é possível mudar o mundo. Chegou a nossa vez de tomarmos consciência e contribuirmos efetivamente para que nossas crianças vivam num mundo melhor. "O FUTURO DEPENDE DO HOJE!!!"


Fonte: Revista Veja 


Postado por Cláudia

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Leishmaniose II - segundo especialistas


Eutanásia em cães doentes não é solução para o controle da Leishmaniose.
Ameaça tão grave à população quanto a dengue, a leishmaniose é uma doença negligenciada no Brasil. O assunto que envolve o papel do médico-veterinário na saúde pública foi tema da palestra de Fábio Nogueira, durante a 4ª Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária da UNIGRAN, encerrada no sábado (13). O professor-doutor de clínica médica e semiologia de pequenos animais defendeu que não há interesse em se desenvolver novas drogas para o tratamento tanto de cães quanto de pessoas doentes.

Eutanásia em cães doentes não é solução para o controle da LeishmaniosePara o doutor Fábio Nogueira, cães devem ser tratados e vacinados, e o vetor da doença controlado com medidas sanitárias e educação em saúde.
Ele também considera inapropriada uma medida bastante utilizada no combate às epidemias. Para Nogueira, a eutanásia de cães com diagnóstico de Leishmaniose não elimina os chamados “reservatórios” da doença. “A família substitui o animal de estimação por outro, que também acabará infectado, se estiver no mesmo ambiente”, disse o professor. O pesquisador aconselha o uso de coleiras espanta-moscas, vacina, o recolhimento dos animais no crepúsculo e a limpeza dos locais onde vivem os bichos.

A vacina contra a leishmaniose visceral ainda está sendo testada e tem como alvo o causador da doença, o protozoário Leishmania chagasi. Os resultados obtidos até agora são positivos. As outras precauções visam a minimizar a ação do vetor, um mosquito que encontra condições ideais de reprodução em restos vegetais em decomposição, nos quintais e pomares. A fêmea do flebótomo – mosquito-palha, cangainha, birigui, tatuquira – pica homens e animais, na busca de sangue para maturar seus ovos.

É dessa forma que o ser humano é infectado pelo parasita, que antigamente tinha seu nicho ecológico nas matas. O professor explicou que o avanço das cidades sobre as florestas resultou na adaptação do vetor aos meios urbanos. Já o agente etiológico da doença encontrou no cachorro outro hospedeiro, além dos roedores silvestres. Nos cães, o protozoário L. chagasi provoca feridas na pele, inchaços no focinho e em outras partes do corpo, e até problemas oftálmicos. Contudo, os sintomas podem demorar a aparecer.

Fábio Nogueira discutiu em sua palestra a questão da avaliação dos sintomas, os tipos de exames e protocolos clínicos para se diagnosticar a doença em cães. “A leishmaniose é de difícil diagnóstico clínico, ela mimetiza outras doenças, mas em regiões endêmicas [como Mato Grosso do Sul e Dourados], o veterinário tem sempre que desconfiar de leishmaniose”, disse o pesquisador, explicando que nos seres humanos a infecção é mais difícil, e afeta mais as pessoas com sistema imunológico debilitado.

Estão na faixa de risco, os portadores de doenças que fragilizam as defesas do organismo, os idosos e crianças, assim como as pessoas mal nutridas. Para o palestrante, esse é um dos motivos pelo qual ainda se usam remédios da década de 1950 para tratar pacientes com a doença, e as indústrias farmacêuticas não pesquisam novos medicamentos. A crítica se estende às autoridades de saúde que ainda tentam o impossível – eliminar os reservatórios da leishmaniose. Enquanto isso, a doença avança.

Em 2007, dezenove pessoas morreram de leishmaniose no Estado. “É uma doença totalmente negligenciada, ela ataca uma população que está em condições mais precárias e a gente não vê interesse dos laboratórios de preparar mais medicamentos, a única droga que existe para tratamento humano está completando 60 anos de utilização, que é o antimoniato, e é mais fácil para os órgãos de saúde pública atacar quem?! O cão, porque eliminar o vetor é muito difícil”, disse Fábio Nogueira, em entrevista.

Sintomas e recomendação - Os sintomas da leishmaniose no homem são febre irregular por muito tempo, crescimento da barriga, anemia, palidez, emagrecimento, tosse seca, diarréia e problemas respiratórios. Como prevenção, manter varridos os quintas e áreas próximas à residência, evitar áreas de mata, entre o entardecer e a meia noite, e recolher os animais para instalações cercadas de tela, nesse mesmo horário. (JR)


Fonte: Agora MS
Matéria em: http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=135518