" PARA QUE AS CRIANÇAS DE HOJE VENHAM A SER ADULTOS AMANHÃ, PRECISAM DE ADULTOS QUE HOJE SE IMPORTEM COM ELAS."
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

QUE CRIANÇAS ESTAMOS CRIANDO?

O pediatra José Martins Filho, autor de "A Criança Terceirizada", avalia os prejuízos causados pela ausência dos pais nos cuidados com os filhos

 

Para alguns são monstrinhos: superativos, mal-educados, incapazes de lidar com frustrações e cheios de caprichos. Para outros, uma legião de pequenos emocionalmente desamparados que, mesmo longe das ruas, sofrem um abandono silencioso dentro de casa. Cabe aos pais evitar esse erro.

 

 

 O pediatra José Martins Filho viu passar por seu consultório uma verdadeira revolução social nessas últimas décadas. Embora faça questão de acentuar seu apoio às conquistas femininas, ele tem saudades do tempo em que as crianças iam às consultas levadas pelas mães. "Hoje, é comum receber bebês acompanhados apenas da empregada", lamenta. O fenômeno é tema de seu livro A Criança Terceirizada (Ed. Papirus), no qual ele avalia os prejuízos causados pela ausência dos pais nos cuidados com os filhos. Avô duas vezes, Martins lecionou por 35 anos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde atualmente é pesquisador do Centro de Investigação em Pediatria. Já nos anos 1980, foi pioneiro no incentivo ao aleitamento materno no país, numa época em que as mamadeiras imperavam, e é dono de uma vasta produção científica, que inclui nove livros publicados.




1 - Qual é o futuro das crianças terceirizadas? É possível educar quando se tem pouco contato?
José Martins Filho: Não. Tanto que muitos pais ausentes são dominados pelos filhos de 2 ou 3 anos. Sentem uma culpa enorme pela ausência e, quando ficam junto da criança, tentam compensá-la dizendo sim a tudo. Também é freqüente o que eu chamo de estilo "geléia com pimenta". Os pais são permissivos e os pequenos começam a testar os limites. Como não há regras claras, eles extrapolam até o adulto perder o controle e mostrar seu lado pimenta. Aí, os pais explodem, gritam, ameaçam, partem para o castigo físico. Depois se arrependem e voltam à forma doce e mole. Essa gangorra emocional é sempre terrível e favorece a formação de adultos que se julgam onipotentes. Outro efeito negativo da terceirização diz respeito à colocação de limites. Avós, babás, professores, empregadas podem cuidar, mas eles não têm plena autoridade e, muitas vezes, seus valores não coincidem com os da família. Pais que amam impõem limites e ensinam a respeitar os outros desde cedo.
2 - Seu livro fala do abandono que pode acontecer dentro de casa, com crianças que aparentemente têm todos os recursos para se desenvolver bem.
José Martins Filho: De fato. É um tipo de abandono silencioso, que não sai nos jornais, mas acontece todos os dias. Um pediatra experiente percebe os sinais: os bebês se machucam e adoecem com freqüência, vão ao consultório com empregados... Outro indício são os pais que reclamam muito da criança e demonstram total impaciência. Alguns chegam a dizer que o bebê é um "chato". O problema não é o filho. São os pais, que não estão sabendo corresponder ao seu papel. Agem como se fosse possível ligar o botão da paternidade pela manhã, brincar um pouquinho, fazer um bilu-bilu e desligar. Mas não é assim. Criança pede atenção, chora, fica doente, exige e, sobretudo, precisa de afeto para se desenvolver. Quem decide ter um filho deve lembrar que, por algum tempo, não vai dar para cair na balada, esticar o chope com os amigos ou fazer hora extra todos os dias.
 3 - Existe uma ideia "romantizada" sobre ter filhos?
José Martins Filho: Parece que sim. Além disso, falta encarar o fato de que nem todos nascem para ser pais. A sociedade precisa romper o tabu que faz os casais se sentirem na obrigação de ter um bebê. É melhor não ter filhos do que não se dedicar a eles com carinho e maturidade.
4 - Toda ajuda de terceiros é prejudicial?
José Martins Filho: Pelo contrário. O apoio de profissionais e pessoas da família é bem-vindo e necessário, especialmente quando se tem um bebê em casa. O que não deve acontecer é a substituição da mãe por babás e outros profissionais. Já vi muitas mulheres que, mesmo no seu tempo livre, delegam os filhos a outras pessoas. Não é de espantar que, quando sofrem uma queda ou têm um pesadelo, essas crianças vão buscar conforto no colo da babá e não no da mãe.
5 - Isso deve causar ciúmes nas mães e confusão para as crianças, não?
José Martins Filho: Sim. Quando se dão conta da profundidade do vínculo que o bebê estabeleceu com a babá, muitas mulheres até despedem a profissional. Conheço crianças que, em dois anos, já tiveram de estabelecer ligações com cinco cuidadoras diferentes... A mãe biológica fica enciumada e substitui as babás. É uma violência com o bebê. Não dá para ignorar que ser mãe implica doar tempo à criança, participar de sua vida, confortar nos momentos difíceis...
6 - Muitas mulheres passam a maior parte do tempo fora porque trabalham e seu salário é fundamental para sustentar a casa. Por que a responsabilidade com os bebês recai principalmente sobre os ombros femininos?
José Martins Filho: Não quero colocar a culpa nas mulheres, mas não dá para ignorar a importância da mãe nos primeiros anos. Para Winnicott (Donald Woods Winnicott, 1896-1971, famoso pediatra e psicanalista inglês), a capacidade de ser feliz de um ser humano pode depender de apenas uma pessoa e de um tempo. A pessoa é a mãe. O tempo é a infância - em especial, o primeiro ano. Nos primeiros três meses, o pai é importante, mas o bebê necessita da segurança e da proximidade da mãe. Só a partir dos 6 meses, ele começa a se relacionar com os outros. Sou um defensor dos direitos femininos e acho que está na hora de repensar a questão da maternidade como um direito a ser conquistado.
7 - O direito a acompanhar de perto o crescimento e a educação dos filhos, então, seria uma bandeira em tempos de pós-feminismo?
José Martins Filho: (risos) Exatamente. Cabe à sociedade encontrar formas de garantir esse direito sem obrigar as mães a abrir mão dos seus outros papéis. Isso é fundamental para termos gerações de crianças mais felizes e bem-educadas no futuro.
8 - Oficialmente, a licença-maternidade no Brasil ainda é de quatro meses... Como preservar o vínculo com o bebê na volta ao trabalho?
José Martins Filho: Aconselho a mãe a usar todos os seus direitos para ficar o maior tempo possível com o filho. Ela pode, por exemplo, unir a licença-maternidade a um mês de férias, solicitar os 15 dias adicionais de licença-amamentação e, na volta ao trabalho, negociar com o empregador um horário mais flexível ou até a possibilidade de levar o bebê junto, em um carrinho ou uma cesta, onde ele fique confortável e próximo. Profissionais liberais sempre têm a alternativa de planejar melhor a agenda e diminuir a carga de trabalho nos primeiros meses. Já vi muitas médicas e advogadas que vão trabalhar levando o filho. Nem sempre é fácil, mas vale a pena tentar.
9 - Por que está cada vez mais difícil o estabelecimento dos vínculos familiares?
José Martins Filho: Os costumes mudaram rapidamente e a sociedade atual privilegia o individualismo. Do antigo convívio em volta do rádio, as famílias passaram a se organizar ao redor da TV, todos voltados para a tela. Com o computador, as relações familiares se despersonalizam ainda mais. Conheço pais que falam com os filhos por e-mail, estando na mesma casa. A tecnologia e os seus avanços são ótimos, mas não devem substituir o contato pessoal. A supervalorização do consumo, do poder econômico e da fama sem mérito são outras distorções. A mulher é pressionada a ter como prioridade manter-se sexy, bonita e malhada. Com esses valores, por que alguém se sentiria estimulado a doar tempo de sua vida a uma criança? Outro dia, no consultório, uma mãe começou a se queixar das suas obrigações econômicas. "Preciso ganhar dinheiro para manter dois carros e os celulares. Tem o meu e o do meu filho. E as contas são altas!", ela dizia. Não sei se consegui, mas procurei abrir os olhos dessa mãe. Será que vale a pena trocar mais tempo com o filho por um celular? Garanto que o menino precisa mais da presença dela do que de um telefone... Crianças amadas e educadas com a presença sólida dos pais certamente têm mais chances de se tornarem adultos felizes e realizados no futuro.
10 - Preenchendo as ausências.
José Martins Filho: Se os pais passam cada vez mais tempo longe dos filhos, quem os educa? Para os canadenses Gordon Neufeld, psicólogo especializado em desenvolvimento infantil, e o médico Gabor Maté, a influência de colegas, ícones jovens e primos vem se tornando mais determinante na formação dos pequenos do que os modelos fornecidos pelos adultos. É o que os especialistas chamam de "educação por pares" - fenômeno que enfraquece a família. Segundo os autores, uma criança só procura as referências dos pais se uma forte ligação entre eles foi estabelecida. "Para uma criança se mostrar disposta a ser educada por um adulto, é preciso que ela tenha um vínculo com ele, queira manter contato e se tornar próxima", destacam os especialistas em seu livro Pais Ocupados, Filhos Distantes - Investindo no Relacionamento (Melhoramentos). Se tudo corre bem, essa proximidade emocional com o bebê se transformará em intimidade psicológica ao longo dos anos. Mas é preciso cultivá-la. - Deixe fotos e lembranças que evoquem momentos felizes de convivência estrategicamente colocadas em quarto, sala, próximas do computador. - Escreva bilhetinhos-surpresa reafirmando seu amor. Ponha-os no lanche, no meio do caderno, debaixo do travesseiro. - Coloque no berço do bebê uma peça de roupa com o seu cheiro. - Se viajar, mostre mapas e fotos de onde vai estar e ligue todo dia.
Fonte: Texto de Cristiane Ballerini - Revista Educar para Crescer


Vamos fazer um mundo melhor para nossas crianças! 
O FUTURO DEPENDE DO HOJE!!! 
 
Postado por Cláudia

segunda-feira, 20 de setembro de 2010



* O QUE É O DIA MUNDIAL SEM CARRO? *

Um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século XX, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis.

 Vamos fazer um mundo melhor para nossas crianças!!! 

" O FUTURO DEPENDE DO HOJE!!!"

Postado por Cláudia



Uma história que precisa ter FIM

Campanha Turma da Mônica contra as drogas



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A EMASC NA CAMPANHA " BAIRRO VIVO SEM DENGUE"

                                   Antes ...


 
Durante ...
 
 
 
Missão cumprida !!!













Postado por Cláudia

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

9 FORMAS DE ESTIMULAR A LEITURA

1 - Leia sempre. É bom para você e excelente para seu filho, que seguirá seu exemplo naturalmente;
2 - Leia e conte histórias desde que ele for bebê - pesquisas comprovam que o contato com narrativas melhora o desempenho escolar no futuro. É importante usar a emoção;
3 - Dê livros, revistas e gibis de presente para sua criança e para os amigos;
4 - Deixe os livros ao alcance das mãos para que a criança folheie, veja as figuras e invente histórias;
5 - Reserve um horário do dia para a leitura e transforme esse tempo em um momento de prazer - pode até estourar pipoca!;
6 - Comente o livro com a criança e a incentive a contar a história a alguém;
7 - Repita a leitura do mesmo livro quantas vezes sua criança quiser;
8 - Leve sua criança para explorar bibliotecas e livrarias próximas de sua casa;
9 - Estimule atividades que precisem da leitura - jogos, receitas, mapas.


Fonte: Revista Nova Escola

Postado por Cláudia

LER PARA AS CRIANÇAS É IMPORTANTE




Fonte: TONUCCI, Francesco; Com olhos de criança; Artmed.

Postado por Cláudia

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NEM TUDO O QUE UMA CRIANÇA VÊ ELA QUER

Junte-se ao Fundo Cristão e ajude as crianças do nosso país a enxergarem um futuro melhor.

O Fundo Cristão para Crianças é uma agência de desenvolvimento e proteção infantil afiliada ao ChildFund International, uma instituição mundial, que beneficia mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo. Há 43 anos no Brasil, o Fundo atua em prol das comunidades onde crianças, adolescentes e suas famílias vivem em situação de miséria e extrema pobreza.

 
Para saber mais um pouquinho...

http://www.fundocristao.com.br                           


Postado por Cláudia

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SOLIDARIEDADE: A UNIÃO QUE FAZ A DIFERENÇA!!!

Ser solidário é...

... uma virtude eminentemente cristã que pratica a partilha dos bens espirituais mais ainda que dos materiais.





   
As atividades solidárias fazem parte da cultura brasileira. 
Comprovando a solidariedade de nosso povo, instituições criadas exclusivamente para esse fim existem em grande número, em praticamente todas as cidades brasileiras. Além de arrecadar e distribuir, entre os carentes, alimentos, agasalhos, etc., essas instituições normalmente concentram seus trabalhos com crianças, promovendo sua educação, e com idosos, amparando-os e promovendo sua socialização. Observa-se, então, que a solidariedade ultrapassa o âmbito da ajuda financeira, realizada através da doação de alimentos, roupas, remédios, e chega no âmbito da educação. Seja essa educação formal ou não formal, o objetivo é sempre educar as crianças e adolescentes para a vida, de modo que elas se tornem cada vez mais independentes e possam, em um curto espaço de tempo, ajudar ao invés de serem ajudadas. E nessa tarefa as instituições de solidariedade/caridade têm sido exemplares, contribuindo, juntamente com as igrejas e outras organizações sociais, na obrigação do Estado de regular a sociedade.

SOLIDARIEDADE NA PRÁTICA:

Ajude a construir o Centro de Radioterapia do Hospital da Baleia. 
A vida agradece!

O Hospital da Baleia precisa de você para construir um Centro de Radioterapia que irá atender pessoas com câncer. Um centro que vai deixar muita gente com esperança e um grande sorriso no rosto. Participe!

DISQUE - (31)3115-3535. Faça sua doação. Sorrisos não irão faltar.



Postado por Cláudia


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Para colorir

Postado por Cláudia

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dê bom exemplo porque... criança vê, criança faz!!!

Postado por Cláudia

terça-feira, 25 de maio de 2010

Saude Plena - Saúde - 24/05/2010 12:00


Campanha de vacinação contra a Gripe Suína é prorrogada e ampliada para atender crianças de 2 a 5 anos incompletos de 24/05/10 a 02/06/10.


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Se você ainda não vacinou contra a Gripe H1N1 – popularmente chamada de Gripe Suína – ainda há tempo para procurar um posto de saúde e se vacinar. Também não se esqueça de levar o seu filho. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, prorrogou a campanha de vacinação até o dia 2 junho e a estendeu para crianças de dois anos a menores de cinco anos.
Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 61 milhões de pessoas já foram imunizadas contra a gripe, o que corresponde a cerca de 70% do público-alvo da campanha. Com isso, a vacinação contra a Gripe H1N1 praticamente atinge a maior campanha até então realizada no País, a contra a Rubéola (2008), que durou seis meses.
O Ministério ainda conta com o apoio dos municípios para reforçar a campanha de vacinação, como desenvolver estratégias de busca ativa para vacinar pessoas dos grupos prioritários que ainda não alcançaram as metas. Entre eles, estão os doentes crônicos, as crianças de seis meses e menores de dois anos e os adultos de 20 a 29 anos. Os idosos ainda não vacinados contra a gripe comum também podem ser imunizados até o dia 2 do mês que vem.
Depois dos grupos prioritários já incluídos na campanha, as crianças de 2 anos até 4 anos e 11 meses, que começam a ser vacinadas hoje, estão na faixa etária que apresenta maior vulnerabilidade a desenvolver complicações pela Gripe H1N1.
O novo grupo terá à disposição mais de 10 milhões de doses da vacina pertencentes ao estoque estratégico do Ministério da Saúde, reservadas para imprevistos durante a vacinação. Estima-se que há, no Brasil, 9,6 milhões de crianças na faixa de dois anos a menores de cinco anos. Vale salientar que este grupo é imunizado com duas meias doses da vacina, sendo a segunda aplicação 21 dias após a primeira.






Postado por Cláudia 

Todos Contra a Dengue







quarta-feira, 19 de maio de 2010

A EMASC E A BIBLIOTECA MAURICIO DE SOUSA NA CAMPANHA NACIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA INFANTIL











"O uso do castigo físico infligido a uma pessoa faz parte de um “ciclo” de violência. Entretanto, muitos pais ainda não enxergam dessa forma, pois esta metodologia educativa está fortemente legitimada em nossa sociedade. Os pais que utilizam o tapa, a palmada ou a chinelada para educar o fazem acreditando que estão fazendo o melhor para seus filhos, mas não percebem que, na verdade, estão infringindo o direito que as crianças possuem (assim como qualquer outro ser humano) ao respeito pela sua integridade física e dignidade humana.

Se a violência física contra um adulto não é aceitável socialmente, sendo passível inclusive de sanções legais, porque a violência contra a criança deve ser aceita?"

PARA MELHOR SE INFORMAR ACESSE:
http://www.naobataeduque.org.br


Postado por Cláudia