Semana passada aconteceu na EMASC, com muito sucesso entre a criançada e demais presentes, uma gostosa e interessante oficina - Griots: histórias e cantorias, com dois integrantes do grupo Teatro Negro e Atitude, Marcus e Clécio. Na oficina foi apresentada as histórias Oxotocanxoxo (estória africana), O sapo (estória brasileira) e Passo a posso (composição do grupo).
Os
primeiros griots (do francês griots) surgiram no Mali, na região Sul do
Saara, há 4.000 anos, tornando-se, como o tempo, o símbolo da tradição
oral no Noroeste Africano. São, em essência, contadores de histórias ou
trovadores, que vão de localidade em localidade, levando informações. É
comum que sejam contratados por nobres, com a tarefa de divulgar seus
feitos e glórias e a história de seus antepassados. Alguns deles chegam
a memorizar séculos da genealogia de uma família.
Constituem uma casta de grande prestígio social e político, o que faz com que, eventualmente, assumam o papel de mediadores de conflitos ou diplomatas. Acredita-se que sua palavra tem poder e significado divinos e compromisso com a verdade e os ancestrais. Por isto, são, também, responsáveis pela arte verbal presente nos rituais da vida social: nascimentos, iniciações, alianças matrimoniais, cerimônias de casamento e funerais.
Constituem uma casta de grande prestígio social e político, o que faz com que, eventualmente, assumam o papel de mediadores de conflitos ou diplomatas. Acredita-se que sua palavra tem poder e significado divinos e compromisso com a verdade e os ancestrais. Por isto, são, também, responsáveis pela arte verbal presente nos rituais da vida social: nascimentos, iniciações, alianças matrimoniais, cerimônias de casamento e funerais.
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