" PARA QUE AS CRIANÇAS DE HOJE VENHAM A SER ADULTOS AMANHÃ, PRECISAM DE ADULTOS QUE HOJE SE IMPORTEM COM ELAS."

terça-feira, 13 de julho de 2010

A CARTA DA TERRA






PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
  1. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
  2. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
  1. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
  2. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
    maior responsabilidade de promover o bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
  1. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
  2. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
  1. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
  2. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
  1. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
  2. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
  3. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
  4. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
    causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
    organismos prejudiciais.
  5. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
  6. Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
  1. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
  2. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
  3. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
  4. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
  5. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
  1. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
  2. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
  3. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
    ambientais seguras.
  4. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
  5. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
  6. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
  1. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
  2. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
  3. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
  1. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
  2. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
  3. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
  1. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
  2. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
  3. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
  4. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
    atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
    conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
  1. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
  2. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
  3. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da
    família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
  1. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
  2. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
  3. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu
    papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
  4. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.
IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
  1. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
  2. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
  3. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
  4. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
  5. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
  6. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
  1. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
  2. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
  3. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
  4. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
  1. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
  2. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
  3. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.
  1. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
  2. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
  3. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
  4. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
    massa.
  5. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
  6. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.
O CAMINHO ADIANTE 
Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida. 

Saiba Mais:

Fonte: http://www.cartadaterrabrasil.org/

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sábado Cultural na EMASC - Painel

 

 

 Desenho livre, uma expressão mental da criança
No desenho livre a criança faz o que quer, desenha o que lhe apetece. O desenho livre como expressão de personalidade é mais do que livre, libérrimo, e não tem, nem pode ter, limite de assunto, nem embaraços. Tem, portanto, um grande valor não só psicológico, como também pedagógico.

"As criações do desenho livre têm base inegável de realidade, mas o seu influxo é anterior à concepção, envolvendo criação. O desenho livre atrai o íntimo, em último extremo a imaginação, base de toda a arte (Magalhães, 1960,p.387). "

 

 

 Postado por Cláudia

O futuro depende do hoje


Postado por Cláudia

Para colorir

Postado por Cláudia

Educação Humanitária - Respeito a todas as formas de vida




“Respeite a Terra e a vida em toda a sua diversidade” “Reconheça que todos os seres são interdependentes e toda forma de vida tem valor independentemente do valor que tenha para os seres humanos...” A Carta da Terra – Princípios 1 e 15 *Reconhecida pela UNESCO

“A Educação Humanitária tem como objetivo incentivar as pessoas a terem compaixão, respeito e empatia pelo homem, pelos animais e pelo meio ambiente. Enfatizando a inter-relação de todos os seres vivos do planeta, mostra como são importantes as escolhas e as atitudes de cada pessoa para ajudar a solucionar os desafios que o mundo vem enfrentando. A Educação Humanitária não apenas apresenta aos estudantes os problemas, como desenvolve neles habilidades para enfrentar os desafios globais, além da vontade para buscar soluções, tornando-os conscientes da importância de seus próprios atos na transformação da sociedade.” Introdução da EH nas escolas – Priscila Fernandes - Universidade Federal de Lavras


A educação humanitária é uma disciplina ampla, que abrange todas as formas de educação sobre justiça social e cidadania, questões ambientais, bem-estar dos animais e o cuidado com eles. Por meio de atitudes educacionais humanitárias e de pensamento crítico, as habilidades são desenvolvidas a fim de nos tornarmos mais compassivos e respeitosos. A educação humanitária oferece uma oportunidade para as crianças e os adultos desenvolverem igualmente um sentimento de admiração e responsabilidade pelo mundo natural, seu meio ambiente e pelos animais que o compartilham. 

A educação humanitária não é só cuidados com animais – como tratar os animais de companhia, mantê-los limpos, livres de parasitas e doenças e evitar nascimentos indesejados etc. Ela ensina sobre os animais em termos de senciência, emoções e inteligência. Todavia, não é só isso: significa ensinar as crianças, por meio de lições e atividades cuidadosamente montadas, a ter empatia; a sentir como os animais provavelmente sentem. Todo esse processo de empatia é algo que tem subprodutos positivos em toda a sociedade, pois o cuidado e a compaixão estendem-se às pessoas e ao meio ambiente, assim como aos animais.

A EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA É UM PROCESSO QUE ESTIMULA O ENTENDIMENTO SOBRE A NECESSIDADE DE COMPAIXÃO E DE RESPEITO PELAS PESSOAS, ANIMAIS E O MEIO AMBIENTE E RECONHECE A INTERDEPENDÊNCIA DE TODOS OS SERES VIVOS. 
 

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA

O objetivo da educação humanitária é conscientizar sobre uma vasta série de questões que suscitam preocupação, e, por meio dessa conscientização, estimular as atitudes de empatia e compaixão, responsabilidade e justiça. O objetivo máximo é a criação de uma sociedade capaz de proteger e cuidar. É uma forma de apresentar as crianças às emoções e reações dos animais, bem como ligar isso a um entendimento sobre os assuntos ambientais e ecossistemas. A educação humanitária ajuda a desenvolver as atitudes e as habilidades de pensamento crítico das crianças, para que se tornem mais atenciosas e respeitosas.

A educação humanitária significa:
• Oferecer informações precisas;
• Estimular os três Cs: Curiosidade, Criatividade e Crítica;
• Difundir os três Rs: Reverência, Respeito e Responsabilidade;
• Oferecer escolhas positivas.

A educação humanitária prepara as crianças para tomar decisões e agir como cidadãos responsáveis, ajudando o planeta, os animais e as pessoas de uma forma apropriada e sustentável. Finalmente, a educação humanitária é uma força positiva na sala de aula, deixando tanto o(a) professor(a) e o(a) aluno(a) inspirados(as) a se envolver em atividades que contribuam para um mundo melhor.

O LINK COM A VIOLÊNCIA

As pessoas acham que, quando os jovens abusam dos animais, é só uma fase pela qual estão passando. No entanto, os jovens que são violentos com os animais raramente param aí. Esses atos têm sido há muito reconhecidos como indicadores de uma perigosa tendência psicótica. Por exemplo, Albert De Salvo, o notório Estrangulador de Boston, pegava cachorros e gatos em armadilhas e atirava flechas nas caixas em que estavam confinados (Fucini, 1978).

O abuso contra os animais não é um fato isolado; ou melhor, acontece dentro de uma rede complexa de relações familiares perturbadas. Por exemplo, a violência contra os animais é freqüentemente encontrado em lares em que o abuso contra crianças e a violência doméstica também estão presentes. Em uma pesquisa nacional sobre mulheres que procuram abrigo contra a agressão doméstica em casas de apoio, 85% das que possuíam animais de companhia relataram que seus ofensores também os tinham machucado ou ameaçado (Ascione, E. R. 1997). Os filhos de famílias com problemas que testemunham a violência doméstica ou que são as próprias vítimas têm maior probabilidade de abusar dos animais, imitando a crueldade que viram ou experimentaram. Um estudo conduzido em 1995 (Ascione, F. R. 1995) notou que 32% das vítimas de abuso doméstico que possuem animais de estimação relataram que um ou mais de seus filhos tinha machucado ou matado um animal.

Numerosos estudos psicológicos demonstram uma clara correlação entre a crueldade contra animais na infância e posterior criminalidade e, em alguns casos, tais atos foram precursores do abuso contra crianças. Um desses estudos é o de Kellert-Felthous sobre "Crueldade Infantil contra Animais entre Criminosos e Não-Criminosos" (1985), patrocinado pela WSPA.

O estudo de Kellert-Felthous, além de confirmar uma forte correlação entre a crueldade contra animais na infância e o futuro comportamento anti-social e agressivo, enfatizou a necessidade que os pesquisadores, clínicos e líderes da sociedade têm de ficar alertas em relação à violência contra os animais na infância. Sugeriu que a evolução de uma relação mais gentil e benigna na sociedade humana pode ser obtida pela promoção de uma ética mais positiva e carinhosa entre as crianças e os animais.

Além disso, o livro marcante “Abuso de Crianças, Violência Doméstica e Abuso de Animais: Ligando os Círculos de Compaixão para Prevenção e Intervenção” (Child Abuse, Domestic Violence and Animal Abuse: Linking the Circles of Compassion for Prevention and Intervention) enfatiza que os programas de prevenção da violência são aprimorados quando se inclui pessoal de proteção animal e se reconhece que os maus-tratos contra animais são uma questão de bem-estar humano. O livro é um passo histórico para ajudar os profissionais a reconhecer sua interconexão e para estimular o treinamento interdisciplinar, a prevenção e a intervenção.

"AS CRIANÇAS QUE SÃO TREINADAS PARA ESTENDER A JUSTIÇA, A GENTILEZA E A MISERICÓRDIA AOS ANIMAIS TORNAM-SE MAIS JUSTAS, CORDIAIS E ATENCIOSAS EM SUAS RELAÇÕES ENTRE SI. O TREINAMENTO DE CARÁTER DOS JOVENS, SEGUNDO ESTE MODELO, RESULTARÁ EM HOMENS E MULHERES COM MAIS COMPAIXÃO: CIDADÃOS MAIS HUMANITÁRIOS E MAIS OBEDIENTES À LEI – EM TODOS OS ASPECTOS". 1993 – Congresso da Associação Nacional de Pais-Professores dos EUA.

Ensinar os alunos a ter empatia pelos outros seres é essencial para criar cidadãos gentis, atenciosos. A educação humanitária é necessária para desenvolver uma sociedade instruída que tenha empatia e respeito pela vida, daí quebrando o ciclo do abuso. Uma série de ONGs está tentando conscientizar as pessoas sobre a ligação entre a crueldade contra os animais e a violência, incluindo: a HSUS, que lançou a Campanha do CAPÍTULO 8 Primeiro Golpe; a Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra as Crianças (NSPCC) e a RSPCA, que foi a anfitriã da conferência Making the Links (Como Fazer os Links); e a Fundação de Pesquisa e Educação PETA, que produziu um livreto sobre o link da violência, para promotores públicos, magistrados e juízes. No Brasil, destam-se o Instituto Nina Rosa, com vasto material, destacando-se o Kit educativo Fulaninho, adotado nas escolas da rede municipal de Sao Paulo, e a WSPA Brasil, com suas afiliadas, entre outras.

EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA NO CURRÍCULO NACIONAL

A educação humanitária pode ser realizada de muitas formas, com métodos não-formais – como fazer campanhas – ou a abordagem mais óbvia e formal usada nas escolas. A maneira mais bem-sucedida de promover a educação humanitária nas escolas é estabelecer um programa consistente e de grande alcance, como parte do Currículo Nacional, em uma estrutura que consolide tópicos sociais, ambientais e de proteção animal. A educação humanitária tem um papel essencial a realizar na educação moral desejável para transformar as crianças em adultos atenciosos e responsáveis. Embora a maioria dos governos reconheça a importância da dimensão moral da educação, poucos põem em prática os reais mecanismos para garantir que isso aconteça.

De preferência, a educação humanitária na sala de aula deve incorporar a exploração de questões humanas, animais e ambientais, com o objetivo de ensinar às crianças um sentido pessoal de responsabilidade e uma atitude piedosa umas pelas outras, pelos animais e pelo meio ambiente. Esse tipo de educação estimula a análise de diferentes questões, como:

• Pensar sobre os outros seres, incluindo os animais e suas necessidades, sentimentos e possíveis sofrimentos;
• Pensar sobre os efeitos de suas ações sobre outros;
• Pensar sobre o mundo e seu lugar nele.

A educação humanitária como parte do currículo deve abranger aulas de conscientização sobre o meio ambiente, educação para a cidadania e proteção animal. Uma parte importante do processo de construir a educação humanitária no sistema educacional é o desenvolvimento de materiais de estudo consistentes que abarquem todas essas áreas. O compromisso com a educação humanitária é freqüentemente o ponto forte das sociedades  de proteção animal e há excelentes e abundantes materiais já disponíveis nesta área para serem usados como base para os módulos dos cursos de bem-estar animal.

Até que a educação humanitária tenha o seu lugar no Currículo Nacional, já há campo para sua introdução de maneira transversal, por meio de outras matérias básicas, como Português ou Ciência. No entanto, os melhores resultados nesta área foram obtidos por intermédio de um lugar dedicado a ela no currículo, com apoio oficial para o treinamento de professores e materiais de estudo.

"POR QUE A COMPAIXÃO NÃO É PARTE DE NOSSO CURRÍCULO ESTABELECIDO, UMA PARTE INERENTE DE NOSSA EDUCAÇÃO? COMPAIXÃO, ADMIRAÇÃO, RESPEITO, CURIOSIDADE, EXALTAÇÃO, HUMILDADE – ESSAS SÃO AS BASES DE TODA CIVILIZAÇÃO REAL. NÃO MAIS AS PRERROGATIVAS DE UMA IGREJA, MAS PERTENCENTES A TODOS, A TODAS AS CRIANÇAS EM TODOS OS LARES, EM TODAS AS ESCOLAS". Yehudi Menuhin

COMO REALIZAR A EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA

Esta seção delineia algumas das ferramentas de ensino disponíveis na educação humanitária formal nas escolas, assim como os métodos usados no treinamento de professores, a importância do treinamento para vocações no trabalho com os animais e abordagens para a educação humanitária não-formal.

a) Ferramentas de ensino 

  1. Livros tradicionais de exercícios: Os livros de exercícios são úteis principalmente se têm folhas soltas, que podem ser fotocopiadas para as crianças.
  2. Cartazes para as escolas: os cartazes podem ser simples, mostrando um animal, ou complexos, demonstrando as ligações entre diferentes tópicos e podem ser usados em diversas atividades, como sessões de perguntas e respostas, em aulas de língua e arte ou em jogos educativos. 
  3. Desenhos para colorir: podem ser usados para crianças menores (de 3 a 8 anos, em média), na escola, em casa ou em outro cenário educacional informal. 
  4. Concursos de educação humanitária: são uma excelente maneira de estimular os professores a introduzir a educação humanitária em sua aulas e a despertar o interesse e o envolvimento dos alunos em relação aos princípios humanitários. Os concursos podem abranger uma série de áreas: redações, cartas, pinturas, pintura de camisetas, poesia e histórias em quadrinhos. 

O segredo é desenvolver títulos criativos e imaginativos para as categorias do concurso. Os professores precisam ser estimulados a persuadir suas turmas a participar também, talvez oferecendo um prêmio. Estes são, com freqüência, doados. É preciso tomar cuidado, no entanto, pois nem toda criança tem dom ou talento e pode se sentir excluída do processo criativo – ainda mais se tem carinho pelos animais. O concurso pode ser ameaçador para ela, enquanto a educação humanitária é, na verdade, sobre valores como a cooperação e a interdependência, que reduzem a competição. Alguns concursos são bons, mas deve haver outras atividades de educação humanitária que estimulem o trabalho em grupo ou em equipe. No caso de haver tarefas individuais a serem realizadas, é preciso fazer avaliações subjetivas, com feedback positivo para cada criança. 
Outros: uma série de outros métodos pode ser empregada, incluindo discussões em sala de aula, exploração no pátio da escola, visitas a abrigos e fazendas, textos para estudo, pesquisa na Internet etc. Há uma série de manuais úteis sobre métodos de educação humanitária como, por exemplo, o Earthkind, de David Selby (1995).

b) Treinamento de professores
Além de fornecer os materiais de recursos, as sociedades de proteção animal  no Brasil, e exterior, com parcerias de escolas e secretarias de educação, já vem realizando, o treinamento de professores em workshops e também ajudado no desenvolvimento de grupos de proteção animal em escolas.

Há muitas abordagens diferentes para se iniciar o treinamento de professores. Porém, antes que novas iniciativas sejam desenvolvidas, recomenda-se procurar a cooperação de organizações que já realizam a educação humanitária e dos departamentos educacionais locais e nacionais.

Os recursos para os workshops de treinamento de professores podem estar disponíveis e serem usados ou adaptados para a situação local. Entretanto, em alguns casos, é necessário inserir mais trabalho, incumbindo os professores locais, por exemplo, de verificar se os materiais visam corretamente ao sistema nacional, às circunstâncias e aos públicos.






  • Em outubro de 2007, a WSPA e a Escola da Natureza firmaram termo de cooperação, por meio do programa governamental "Parceiros da Escola". Com a parceria, teve início o programa Escola é o Bicho - Respeito a todas as formas de vida;
  • O programa foi concebido a partir de dois eixos - a formação de educadores humanitários (curso de 60 horas certificado pela Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE) e a criação dos Grupos de Bem-Estar Animal (GBEAs) nas escolas e comunidades dos participantes do curso;
  • O objetivo é sensibilizar a comunidade escolar e os cidadãos para formar uma cultura socioambiental, por meio da qual sejam desenvolvidos os valores humanitários, para promoção de atitudes voltadas ao respeito a todas as formas de vida.



  • c) Educação humanitária não-formal 

    Como mencionado anteriormente, a educação humanitária não é restrita ao ensino formal em sala de aula; pode também ser realizada de modo informal. A educação humanitária não-formal abrange todos os métodos de disseminação de informação, que provoca o pensamento e leva à conscientização – dois componentes essenciais do processo de educação. A opinião pública tem uma força incomensurável e pode ser aproveitada de inúmeras maneiras, incluindo:

    • Campanhas de mídia;
    • Documentários de televisão, anúncios, notícias, peças teatrais, debates etc;

    • Vídeos, livros, revistas, artigos de jornal;
    • Camisetas;
    • Cartazes;
    • Panfletos, kits de informações;
    • Eventos de conscientização, como exposições, aberturas;
    • Manifestações;
    • Rotulagem de produtos.

    "ENSINAR UMA CRIANÇA A NÃO PISAR NUMA LAGARTA É TÃO VALIOSO PARA A CRIANÇA COMO É PARA A LAGARTA". Bradley Millar

    Obras citadas: Child Abuse, Domestic Violence and Animal Abuse: Linking the Circles of Compassion for Prevention and Intervention . Frank R. Ascione,   Ph.D. and Phil Arkow (Editores) - Patrocinado pela Latham Foundation Editora: Purdue University Press ISBN: 978-1557531421 Esse importante livro é uma compilação de 45 ensaios de 51 autoridades conhecidas. Inclui pesquisa original, intervenções estratégicas e histórias dramáticas dos sobreviventes de múltiplas formas de violência familiar; reúne pesquisas úteis nessa área; e traça ações que já foram realizadas para enfocar este problema. 

    Ascione, F. R. 1997. The abuse of animals and domestic violence: a national survey of shelters for women who are battered.(O abuso de animais e violência doméstica: uma pesquisa nacional sobre abrigos para mulheres seviciadas). Disponível on-line no site www.psyeta.org/sa/sa5.3/Ascione.html

    Ascione, F. R. 1995. Domestic violence and cruelty to animals (Violência doméstica e crueldade contra os animais) Disponível on-line no site www.parkc.org/domestic.htm

    Imagens: Eventos do Programa "A Escola é o Bicho",  introduzido na rede pública  de educação do DF, em parceria da "Escola da Natureza" com a WSPA/Brasil - Sociedade Mundial de Proteção aos Animais.

    Receita para preservar a natureza


    sábado, 10 de julho de 2010

    Dicas de Férias - TV

    Programa Infantil Dango Balango

    Gênero: Infantil
    Duração: 30 minutos

    Dango Balango é o programa infantil da Rede Minas onde a brincadeira vira realidade e a realidade uma gostosa brincadeira.Apresentado por bonecos do Grupo Giramundo, o programa tem quadros que permitem às crianças conduzí-los, fazendo com que seu público, de telespectador, sinta-se protagonista da narrativa. Druzila, Joduca e Sdruvs, junto a seus amigos, trazem diversas histórias que estimulam a imaginação, a criatividade e o encantamento próprios do universo infantil. De segunda a sábado, 10:30. Vale a pena conferir!


    Postado por Cláudia

    Concurso Eu Sou A Natureza - Texto selecionado da Professora Rosa



    Rosa Solange Soares
    Educadora Infantil da EMASC   UMEI Paraúnas

    "Olá, amigo! Eu sou a natureza. Dou-lhe tudo o que você necessita para sobreviver. Dou-lhe o ar que você respira, a água que lhe mata a sede, o alimento que lhe sacia a fome, os animais que embelezam e alegram a sua vida, o sol que lhe aquece o corpo e faz a vida brotar, a chuva que tudo lava e faz  permanecer a vida  em todos os lugares.
    Além de tudo isso, você ainda encontra em mim toda a matéria-prima  para transformá-la  naquilo que você necessita, quer ou sonha, para melhorar ou alegrar sua passagem por aqui: o ferro, o aço, o alumínio, o ouro, a prata, o petróleo, a argila, a areia, a madeira, as pedras preciosas ou não, as fibras e tantas coisas mais que você usa no seu dia a dia.
    Você, que teve a oportunidade de me conhecer e conviver comigo, reflita um pouco sobre o que tem feito para me agradecer, cuidando de mim, para que eu possa continuar oferecendo tantas maravilhas aos outros seres que ainda virão aportar neste planeta Terra. Saiba que, quando você partir, nada poderá levar, além das experiências que pôde  vivenciar em mim, que sou a natureza."

    *O Concurso Eu Sou a Natureza, dirigido a todos os participantes das escolas municipais de BH, foi realizado ao final de 2009, numa parceria da Associação Cultural Teia de Textos (antigo programa A Tela e o Texto, da FALE/UFMG) com BH Trans e Secretarias de Saúde, Meio-Ambiente e Educação - Programa de Bibliotecas. Os textos selecionados, como este, da nossa professora Rosa (confira aqui) , comporam as lâminas  as lâminas de literatura do projeto Leitura para Todos, que estão colocadas nos ônibus da cidade. O concurso teve como objetivo estimular uma reflexão artística e crítica sobre as relações entre os homens e os demais seres vivos, estimular a leitura e a produção de textos literários, além de contribuir para o desenvolvimento da consciência ecológica dos participantes e da população em geral.

    Teatro do SESC na EMASC

    Sábado de encantamento!

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     OBS: Data da câmera não configurada.


     Postado por Cláudia


    Recreação - Turma do Amor - 2º turno

    Brincar é coisa séria!

     
     
     
     
     

    OBS: Data da câmera não configurada


    Postado por Cláudia

    sexta-feira, 9 de julho de 2010

    Criança brinca, criança aprende

    Livromóvel da Biblioteca Mauricio de Sousa, projeto realizado e idealizado por Cláudia, 2º turno.
    Uma forma lúdica e prazerosa de desenvolver a responsabilidade social em nossos pequenos discentes. 

     OBS: O aluno teve a divulgação de sua foto, neste blog, autorizada pelo responsável legal. 


    Postado por Cláudia

    Mais uma do Projeto Girassol - Maternal - 2º turno

    PARA SABER MAIS UM POUQUINHO...

    Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota, ela procura imediatamente pela luz solar. É como se soubesse, instintivamente, que a claridade e o calor deste astro lhe possibilitarão a vida. Costuma florescer na primavera e no verão, mas dependendo do cultivo, pode dar flor o ano inteiro. É o caso das sementinhas da Turma do Amor. Olha aí o brotinho da flor!!! E estamos em pleno inverno, hein?!

     
     
     
     
     













    OBS: Data da câmera não configurada.

    Fonte: Via 6 - Hospedado no http://www.terra.com.br

    Postado por Cláudia

    Festa dos Aniversariantes do 1º semestre de 2010 - 2º turno

    Os preparativos...
     
     
     
    E vai rolar a festa...

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Pintura de rosto, de braço, de mão com professoras Marlene e Maria Luiza
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Parabéns a vocês, comes e bebes...
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     













    Agradecimentos à Equipe EMASC 2º turno: 
    * Vice-diretora: Edna;
    * Coordenação: Graça;
    * Secretária: Valéria;
    * Professoras: Patrícia, Maria Luiza, Liliane, Marlene, Adriana, Angela;
    * Professores de Projeto: Jesuíta e Milton;
    * Auxiliar de biblioteca: Cláudia;
    * Cantineira: Jany;
    * Auxiliar de escola: Lúcia e Lurdinha.

    OBS: A data aparente nas fotos não condizem com a data de tiragem (09/07/2010) das mesmas pois a câmera não foi configurada. As crianças que aparecem de corpo inteiro tiveram a divulgação de suas fotos, neste blog, autorizadas por seus responsáveis legais.


    Postado por Cláudia